Não há amor que pague
Não há água que lave
Não há chão que não acabe
Não há cão que não ladre
Não há mito que não se desvende
Não há verdade que não te condene
Para mim não há castigo, não há prenda
A minha alma não está à venda.
Eu não vou dar a outra face
Vou esperar que o mundo acabe
E vou sair com o meu disfarce
Ajoelhar e rir do seu milagre
Eu vou deixar que você me iluda
Eu vou finjir que sei as respostas
E quando você vier com as perguntas
eu vou rir e te dar as costas